sexta-feira, agosto 31, 2007
...laços de várias formas...
laços invencíveis…
a sua construção
é longa e morosa
pressupõe intenções
nos dois sentidos,
provoca dor se
existe conflito
e preponderância,
traz alegria
na sua confluência,
um prazer tremendo
no perfeito entendimento…
é feito de nós apertados
que os actores entrelaçam
e terão de desembaraçar…
a fita estendida ao infinito
conta toda a estória
em letras, pano ou canto
não há balanças
não sabemos o peso
de cada momento
de encanto, nem a medida
da desilusão…
é feito com nadas
em forma de grandes coisas
é a preto e branco e a cores
jogam-se sentires e amores
paixões e ressentimentos
tudo pesa, tudo conta,
tudo se transforma…
nós e laços, fitas e danças,
resultam nisto apenas:
vida de amor e amor de vida
vida que está já passada
e que pode ser contada…
que nos prega ainda a partida
de se ter feito sem dar conta
laços tão fortes e duradores
que nada jamais os vai quebrar
nada os pode danificar…
eles estão cá, sólidos, para ficar…
referências não palpáveis
mas densas de sentido grato!
morrem depressa os pares
ficam de certeza em lagos,
não estagnados, as sementes
que sábias irão frutificar…
são sempre laços invisíveis
mas, em definitivo, invencíveis!
Bedina
a sua construção
é longa e morosa
pressupõe intenções
nos dois sentidos,
provoca dor se
existe conflito
e preponderância,
traz alegria
na sua confluência,
um prazer tremendo
no perfeito entendimento…
é feito de nós apertados
que os actores entrelaçam
e terão de desembaraçar…
a fita estendida ao infinito
conta toda a estória
em letras, pano ou canto
não há balanças
não sabemos o peso
de cada momento
de encanto, nem a medida
da desilusão…
é feito com nadas
em forma de grandes coisas
é a preto e branco e a cores
jogam-se sentires e amores
paixões e ressentimentos
tudo pesa, tudo conta,
tudo se transforma…
nós e laços, fitas e danças,
resultam nisto apenas:
vida de amor e amor de vida
vida que está já passada
e que pode ser contada…
que nos prega ainda a partida
de se ter feito sem dar conta
laços tão fortes e duradores
que nada jamais os vai quebrar
nada os pode danificar…
eles estão cá, sólidos, para ficar…
referências não palpáveis
mas densas de sentido grato!
morrem depressa os pares
ficam de certeza em lagos,
não estagnados, as sementes
que sábias irão frutificar…
são sempre laços invisíveis
mas, em definitivo, invencíveis!
Bedina
2007