sábado, abril 07, 2007
...ALELUIA!... ALELUIA... ALELUIA!...
Uma Santa e Feliz Páscoa!
...para todos os meus amigos e visitantes desejo PAZ e ALEGRIA na RESSUREIÇÃO!
Bedina
2007
sexta-feira, abril 06, 2007
...SEXTA-FEIRA SANTA...
"O luto que nos conduz à ressureição"
PAIXÃO: “”comemoração religiosa, para os Judeus, da saída do Egipto e final de escravatura; comemoração da ressurreição de Cristo para os Católicos;””
...comemoração mista de religioso e pagão com diversos rituais culturais para os ocidentais...Paixão…meditada, interiorizada, revelada, com tanta força, na vida da gente simples em suas crenças, ou do outro, o crente, que sabendo, entendendo discutindo, tem escolhos bem poderosos a ultrapassar, não menos penosos, outra forma de estar, mais obrigada, menos perdoada se errada, porque tendo o SABER, se esquece do SER…… fraquejar perante uma pequena dificuldade, sem grande coragem para reconhecer e apregoar toda a verdade….mas que ao entender, sabe recomeçar, renovar, de alegria se encher por estar vivo, não por merecer, mas porque tem um caminho que percorrer, e canta a luz do sol, com a devida humildade de quem é apenas um mero e simples homem de boa vontade……a Paixão, segundo qualquer dos seus relatores primeiros, numa linguagem simples, contém um mundo de ensinamentos, de reflexões, inesgotáveis de interpretações, podendo retirar-se sempre algo nunca antes pensado, mesmo para os mais literatos, desde o mais pequeno acto até ao seu final, sofrer supremo, pelo bem, renegando sempre o mal…espero que dê que pensar, espero que possa tocar numa ínfima fibra qualquer, os que têm mais responsabilidade, poder, que se tome consciência, que se penalizem, que possam ainda ser de proveito, numa sociedade sem jeito, como é esta nossa……sempre me impressionou a resposta de Cristo às mulheres de Jerusalém “mulheres não chorai por Mim, chorai por vós e por vossos filhos, porque virá o tempo em que se há-de dizer: Ditosas as estéreis e ditosos os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram(…)”…muito para meditar…
PAIXÃO"""Ser um Cristo na Terra,
tarefa árdua, custosa(...)"""…diria milagrosa,
é tarefa para todos,
crentes ou não,
é nosso dever,
nossa obrigação,
a daqueles que ainda distinguem,
o mal do bem,
que põem os valores,
ao serviço dos outros,
que exercem essa profissão,
a de tocar alguém,
do que de tanta mágoa,
de tanto penar,
um sorriso basta por vezes,
não se ignore,
não se deixe passar…
oportunidade para dar,
e com bondade,
mas com firmeza,
impedir que a mentira
prolifere, sem perdão,
impedir com frieza e distancia,
com lucidez, serenidade,
sem arrogância,
que o mendigo se torne ladrão,
que digo???
que deixe de ser mendigo,
apenas pobre e despido,
deste mundo de vaidade,
de falsas promessas,
que deixe de comprar
o já comprado e usado,
sobejamente conhecido,
vezes sem conta prometido…
esse…o que deve ser ajudado,
o posto e olhado sempre de lado!
Bedina
2007
segunda-feira, abril 02, 2007
...o país dos meus sonhos...
arquitectura ideal…
desenho o mapa primeiro
do país que vou construir
nem grande nem pequeno,
coisa aí para uma dimensão média,
ter número suficiente pois
serão precisas estatísticas,
sem as quais nenhuma sociedade
se toma por respeito, e eu
levo tudo isto muito a peito…
mas vai ter de ser ao meu jeito!
país será de gente, de todos
os que quiserem por ali habitar,
e contribuir para o bem estar,
uns dos outros, não será
nunca meia dúzia a explorar,
a roubar a maioria, enfeitando-a,
de partidos sem nexo…não,
o meu país será diferente,
moderno como se quer, mas
virado para a “gente”…
neste país, muito a meu,
a primazia é da criança e do velho,
tudo gira em volta deles, como
se daí dependesse a sua subsistência,
é sobre e para os mais fracos virada,
sua vocação é esta, está já delineada,
será um pedaço de céu nesta terra
desalmada, onde abusos, roubos, intrusos,
são o pão de cada dia…terra vitimada,
o meu país será diferente!
pedaços de terra a ser cuidada,
com amor, que os legumes e as flores
são seres vivos e sem amor, não desenvolvem
todo o seu esplendor, assim será também
e sobretudo com os animais, nossos iguais,
serão eles os nossos ajudantes mais próximos,
sem os quais difícil seria prosseguir a
construção, edificação do que pretendo,
o meu país será diferente!
vai-se querer e fazer bem a toda a gente.
não, não é utupia, é projecto
realizável, a curto e breve
espaço de tempo…nem me atormento,
não é necessário, cada qual aqui
saberá o que terá de fazer,
para os outros e para si…
sem essa liberdade e responsabilidade,
não poderia nunca erguer o meu país,
nem criá-lo duma forma realista,
se não fosse para tornar cada um feliz!
os mais velhos ensinam os mais novos
estes por sua vez veneram os anciãos,
de quem ouvem as lições com a maior atenção,
pois disso depende a sobrevivência de
uns e de outros, e de todos em conjunto,
ou caso contrário, nem vale a pena
construir um país porque iria directo ao fundo,
e para isso chega o que à mão de semear
nos é oferecido pelas agências para visitar…
certo é que aprendes a desembolsar!
da cultura, da arte, dos costumes,
dos hábitos e da história que os fez
pouco ou nada fazem, e não os vês,
o meu país será diferente!
não há lugar a rebelião, contentamento
caracterizará, e a satisfação é permanente,
ou não seria necessário arquitectar
um pais que idêntico fosse aos que já são,
por si sós, uma desgraça, uma solidão,
a cada um nada cabe nem lá vai parar!
o meu país é diferente!
é verde, é laranja é de todas as cores
do arco-íris e lá abundarão as flores,
poderemos ver a chuva, lágrimas a caírem
docemente, com a função que lhe compete,
o sol dará a luz e brilho, aquele que consola,
o deprimido, e que dá forças aos mais fracos,
teremos nuvens e mar, correntes, areia,
gaivotas, ondas certinhas sem parar,
nada faltará, tudo se construirá como numa teia!
cada um respeitará o do lado…entendendo
que a sua liberdade é restrita, não deve incomodar,
o outro, pois aí está a usar de prepotência,
no meu país diferente, essa soberba
não será exercida…nenhum ser
verá sua liberdade coibida,
para ser diferente terá de haver compreensão,
pensar no outro primeiro e depois em nós,
não vamos querer isolamentos, distanciamentos,
apenas atitudes de boa vontade nos nortearão!
o meu país será diferente de todos…
(não é para todos) é para os que forem “gente”!
desenho o mapa primeiro
do país que vou construir
nem grande nem pequeno,
coisa aí para uma dimensão média,
ter número suficiente pois
serão precisas estatísticas,
sem as quais nenhuma sociedade
se toma por respeito, e eu
levo tudo isto muito a peito…
mas vai ter de ser ao meu jeito!
país será de gente, de todos
os que quiserem por ali habitar,
e contribuir para o bem estar,
uns dos outros, não será
nunca meia dúzia a explorar,
a roubar a maioria, enfeitando-a,
de partidos sem nexo…não,
o meu país será diferente,
moderno como se quer, mas
virado para a “gente”…
neste país, muito a meu,
a primazia é da criança e do velho,
tudo gira em volta deles, como
se daí dependesse a sua subsistência,
é sobre e para os mais fracos virada,
sua vocação é esta, está já delineada,
será um pedaço de céu nesta terra
desalmada, onde abusos, roubos, intrusos,
são o pão de cada dia…terra vitimada,
o meu país será diferente!
pedaços de terra a ser cuidada,
com amor, que os legumes e as flores
são seres vivos e sem amor, não desenvolvem
todo o seu esplendor, assim será também
e sobretudo com os animais, nossos iguais,
serão eles os nossos ajudantes mais próximos,
sem os quais difícil seria prosseguir a
construção, edificação do que pretendo,
o meu país será diferente!
vai-se querer e fazer bem a toda a gente.
não, não é utupia, é projecto
realizável, a curto e breve
espaço de tempo…nem me atormento,
não é necessário, cada qual aqui
saberá o que terá de fazer,
para os outros e para si…
sem essa liberdade e responsabilidade,
não poderia nunca erguer o meu país,
nem criá-lo duma forma realista,
se não fosse para tornar cada um feliz!
os mais velhos ensinam os mais novos
estes por sua vez veneram os anciãos,
de quem ouvem as lições com a maior atenção,
pois disso depende a sobrevivência de
uns e de outros, e de todos em conjunto,
ou caso contrário, nem vale a pena
construir um país porque iria directo ao fundo,
e para isso chega o que à mão de semear
nos é oferecido pelas agências para visitar…
certo é que aprendes a desembolsar!
da cultura, da arte, dos costumes,
dos hábitos e da história que os fez
pouco ou nada fazem, e não os vês,
o meu país será diferente!
não há lugar a rebelião, contentamento
caracterizará, e a satisfação é permanente,
ou não seria necessário arquitectar
um pais que idêntico fosse aos que já são,
por si sós, uma desgraça, uma solidão,
a cada um nada cabe nem lá vai parar!
o meu país é diferente!
é verde, é laranja é de todas as cores
do arco-íris e lá abundarão as flores,
poderemos ver a chuva, lágrimas a caírem
docemente, com a função que lhe compete,
o sol dará a luz e brilho, aquele que consola,
o deprimido, e que dá forças aos mais fracos,
teremos nuvens e mar, correntes, areia,
gaivotas, ondas certinhas sem parar,
nada faltará, tudo se construirá como numa teia!
cada um respeitará o do lado…entendendo
que a sua liberdade é restrita, não deve incomodar,
o outro, pois aí está a usar de prepotência,
no meu país diferente, essa soberba
não será exercida…nenhum ser
verá sua liberdade coibida,
para ser diferente terá de haver compreensão,
pensar no outro primeiro e depois em nós,
não vamos querer isolamentos, distanciamentos,
apenas atitudes de boa vontade nos nortearão!
o meu país será diferente de todos…
(não é para todos) é para os que forem “gente”!
Bedina
2007
domingo, abril 01, 2007
...momento intrigante...
ouço ao longe o burburinho
que se adensa e vem
direito ao meu caminho
prevenida estou…
dar a volta
será que capaz sou?
há forças desconhecidas
que num ápice aparecem
bem fornecidas de tónus
nos dão a mão, nos ajudam
a deitar fora o não…
para o bem nos empurram…
não é necessário procurar
elas vêm mesmo cá dar
parece que entendem
melhor que eu os sinais
da urgência e apreçam
a partida…que cheguem!
e agora???...que será
que farei com elas
as forças do além?
embrulho-as,
desdobro-as, aplico
mas que será é bem?
enquanto nisto pensei
o ponto negro foi-se
desfazendo…eu sei,
não tive alternativas…
pena! nunca entenderei
a mais estranha das missivas!
Bedina
que se adensa e vem
direito ao meu caminho
prevenida estou…
dar a volta
será que capaz sou?
há forças desconhecidas
que num ápice aparecem
bem fornecidas de tónus
nos dão a mão, nos ajudam
a deitar fora o não…
para o bem nos empurram…
não é necessário procurar
elas vêm mesmo cá dar
parece que entendem
melhor que eu os sinais
da urgência e apreçam
a partida…que cheguem!
e agora???...que será
que farei com elas
as forças do além?
embrulho-as,
desdobro-as, aplico
mas que será é bem?
enquanto nisto pensei
o ponto negro foi-se
desfazendo…eu sei,
não tive alternativas…
pena! nunca entenderei
a mais estranha das missivas!
Bedina
2006