.comment-link {margin-left:.6em;}

sexta-feira, maio 11, 2007

 

...Amar ou ser Amado?...

Interrogação...



”Quem ama e quem é amado?”
não quero, não ponho sequer
tal dúvida...quem é amado...
também ama mas ao contrário
do que ama, não toma iniciativa...
espera que ele lhe venha
mas que amor contenha
caso contrário vai-se, esfuma-se,
não está lá...de ouvido emprenha,
a verdade...sincera...é recíproca,
a forma é diversa e intensifica
se deixarmos pela força de amarmos,
o ser “amado” que venha,
sem “amor” nem um nem outro fica!

Bedina


2005

 

...é uma questão de opção!!!...



opções...

são três as opções…
o difícil é a escolha,
a acertada, qualquer
delas será o que quisermos,
o que dela fizermos,
assim a primeira
o que nos propõe
é manter a situação
tal como está, sem alteração,
de preferência nem será
preciso motivação…
a simples continuação chegará!!!

a segunda a mais ambígua,
dá uma no cravo outra onde
calhar, e se não dá está a “falhar”,
e isso é grave, será preciso detectar
o quanto antes onde se errou…
tal não pode, não se deve deixar,
ao próprio erro morrer avô!

a terceira…é a radical…
a que talvez mais incomode
mas a que me parece mais salutar,
porque enfrenta e diz a verdade…
se tiver de se terminar tudo,
então que se faça…mas
que seja por ser na maior sinceridade…
corte…radical…e ponto final:
encontramo-nos no próximo Entrudo…

Bedina




2005

quinta-feira, maio 10, 2007

 

...compadecimento...



de que é feita a caridade?…

depende… como a entendemos
deve ser acto natural humano,
não forçado e não altaneiro,
a posição de quem a pratica…
todos dela necessitamos
nos momentos mais difíceis
mas nem todos pensamos igual
nem sempre a damos como deve ser…

ostentando uma virtude
que deveria ser secreta
oferecemos mais o estilo vaidade
apesar de nos convencermos
que se trata de caridade…
não, esta não dever assim
e digo-o pensando em mim
e olhando de frente para a verdade!

comiseração, pena, indulgência
também são virtudes sinceras
e dadas por coração condoído
aliviando o sofrimento do outro,
serão caminho certo de doação
daquela que raro se vê mas
que tanto bálsamo traz ao coração
(de quem recusa qualquer negação!)

é sinónimo de bondade
é contrário de indiferença
é condoer-se e uma infinidade
de atitudes do ser que “pensa”!




Bedina




2007

terça-feira, maio 08, 2007

 

...milagres da Primavera...



com a primavera...




duas folhas pequeninas,
verde-claras, delgadinhas,
nasceram...cumprimentaram-se...
sorrindo, espreguiçaram-se,
alongaram-se...
aflitas interrogam-se...
que se passa???
que irá acontecer???
a mais espevitada
olhou pr'a todo o lado,
e viu muitas delas
parecidas e até mais belas!


os dias passaram...
não foram precisos muitos,
e todas elas cresceram,
enverdeceram, sempre a sorrir
ao sol matinal,
que as fazia abrir...
mas faltava qualquer coisa...
elas esperavam,
sem nem saber o quê

então uma bela manhã,
a surpresa apareceu:
mil botões de...rosinha
minúsculas, lindas!
rosas de StªTeresinha!
e todos, folhas e
flores entoaram
o mais belo hinoao astro rei...
que as chamou,
que a todas desabrochou,


e a borboleta amarela
de bolas pretas,
muito chique e bem desenhada,
poisou nelas,
aqui...ali...com todas
elas falou, deu-lhes as boas vindas,


agarrem estas rosinhas
pequeninas, cor-de-rosa pálido,
como um bom anúncio
de algo que é lindo,
esperado, sempre renovado:
o ciclo da terra!




Bedina


2005

segunda-feira, maio 07, 2007

 

...inocentes...




menina triste...

menina vestida de azul…
menina muito menina…
vem, chega-te, pequenina!
terno o teu corpo franzino,
magro…talvez de fome,
a alma também come…
doeu-te alguma coisa?
carinha de anjo…e suja,
da lama da vida…
que conhecê-la não deverias,
mas que te fizeram…?
como poderei apagar
do teu rosto o sorriso
que, quase cruel, e mordaz
a tua pequena pessoa me faz?
eu sei…sou a “crescida”, é isso?
e portanto a dor retorna…
não acreditas em ninguém
como te entendo bem!!!
pequeno ser…sem oportunidade
de poder com alegria crescer…
amparo-te…fala, pequenina, fala,
nada deixes entalado, ou nunca
mais o teu mal será curado!

Bedina


2007

domingo, maio 06, 2007

 

...MÃE...





Măe…


Minha velhinha muito e muito querida!

Que fazes? Eu sei…pensar nos muitos filhos,

Nas agruras das suas vidas,

Sempre pedindo, rezando ao Pai,

Que os poupe, que lhes dê

O segredo da tua tranquilidade…que


tão bela te torna aos nossos olhos,

e que postos nos teus, nos espelhamos!

Seria ela a maior Graça concedida,

E que através dela, a que nos deu a vida…

Possamos alcançar os Santos mistérios,

Com idêntica Fé, minha mãe querida!


Măe, sei que por nós intercedes,

Que mal te apercebes da tragédia,

A actual da nossa vida, que năo te

Poderá ser poupada, és măe, ele é filho,

Terăo de se encontrar, hoje ou amanhă

E entăo sei, serás tu e ele a dar-nos


A força que já por vezes nos vai faltando,

É de ti, Măe e do nosso irmão, que estou falando!

Os dois juntos, tăo perto de Deus…

Serăo para nós, os outros, o suporte

Das agruras que todos juntos,

com Fé iremos suportando!


Obrigada minha măe, pelo que foste,

Pelo que te tornaste, pelo que és,

Pelo que nos deste e continuas a dar,

Ter-te junto de mim algum tempo,

É a coisa que me dá mais alento,

És tu ainda quem me vens consolar,


Tu a quem tudo se te deveria poupar,

Năo só agora mas durante toda a vida,

Preencheste-a com desvelo, minha querida,

Em todas as ocasiões difíceis da nossa família,

mil preocupações, e tu…tendo sempre a certa medida!


Que Deus nos ajude a todos…no tempo que aí vem!

E sobretudo a ti, tão querida Măe!


Bedina



2007


This page is powered by Blogger. Isn't yours?