sábado, fevereiro 21, 2009
...luz interior...
Que me interessa se reluz
Se se parece com o ouro
Se enfeitiça e se encanta
Se por dentro for escuro
Podre e de mau cheiro
Trazendo apenas desgraça
E desfeitas a jeito…
Eu quero a luz interior
A que faz e vive do amor,
A tolerância, a compreensão
A bondade de coração,
A capacidade de dar
Sem em troca nada ficar…
Essa quero que ofusque o meu olhar…
Luz de graça, mais divina
Do que humana que realiza
O sonho do bom entendimento
Duma calma interior e bendita
Que nos traz o lenimento
Para tanta, tanta ferida
E que cura com a certa medida…
Bedina
Se se parece com o ouro
Se enfeitiça e se encanta
Se por dentro for escuro
Podre e de mau cheiro
Trazendo apenas desgraça
E desfeitas a jeito…
Eu quero a luz interior
A que faz e vive do amor,
A tolerância, a compreensão
A bondade de coração,
A capacidade de dar
Sem em troca nada ficar…
Essa quero que ofusque o meu olhar…
Luz de graça, mais divina
Do que humana que realiza
O sonho do bom entendimento
Duma calma interior e bendita
Que nos traz o lenimento
Para tanta, tanta ferida
E que cura com a certa medida…
Bedina
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
...um dia talvez...
Um dia… se voltares…
meu amor se voltares
recebo-te como dádiva
guardo-te de futuras fugas
protejo-te de desviosadorno os teus passos
como se de altar se tratasse
recebo-te abertos os meus braços!
mas não voltes muito depressa
não saberia o que fazer à mágoa
que me deixaste e ainda ferve
onde a guardar para arrefecer
por forma a alegrar-me
apenas com o teu “aparecer”…
e… se não voltares…
não olho para trás, assumo
com toda a verticalidade
o erro comum… nunca só meu,
como tanto me fizeste crer
agora, que mais lúcida, vejo melhor
e tenho um novo parecer…
um dias estiveste… sim e muito tempo
um dia foste-te… sim e muito tempo
um dia talvez… sim e por muito tempo
Bedina
meu amor se voltares
recebo-te como dádiva
guardo-te de futuras fugas
protejo-te de desviosadorno os teus passos
como se de altar se tratasse
recebo-te abertos os meus braços!
mas não voltes muito depressa
não saberia o que fazer à mágoa
que me deixaste e ainda ferve
onde a guardar para arrefecer
por forma a alegrar-me
apenas com o teu “aparecer”…
e… se não voltares…
não olho para trás, assumo
com toda a verticalidade
o erro comum… nunca só meu,
como tanto me fizeste crer
agora, que mais lúcida, vejo melhor
e tenho um novo parecer…
um dias estiveste… sim e muito tempo
um dia foste-te… sim e muito tempo
um dia talvez… sim e por muito tempo
Bedina