Pontuações diversas

o erro…

tremendo e irremediável
mal se deu por ele já
a instalação estava feita
e para o desmanchar
não havia qualquer receita…

olhar para ele e ver-se impotente
não conseguir sequer livrar-se
nem por um instante
do sentimento de culpa
é o pior momento para mudar-se…



mas será que se quer a mudança?
ou serão fortes pressões a exigir
que se mude o que o coração sente
para situações que vêm a seguir?
não, a minha alma não mente!

Morreria pelos meus princípios
Mas forças mais elevadas
Me obrigam a sacrifícios…

Sei onde o dever se situa
Apesar de toda a dor que me causa
Irei cumprir mas a opção não é tua!

Bedina

Quando a justiça vai de férias…

Embrulham-se os crimes em flanela fininha
Abrem-se gavetas meio escondidas
Guardam-se todos os papeis de utilidade

(porque é preciso que se salvem alguns…)
E o pessoal parte alegremente para férias
Sem nem olhar para trás duas vezes…

Que importa que os julgamentos parem?
Processos como o da Casa Pia ou Apito Dourado
Esses devem esperar… não vá o diabo tecê-las
E ainda algum dos arguidos ser condenado…
Altos interesses estão em jogo neste momento
as vítimas que aguentem, impotentes que são
neste jogo que de tão mal preparado não deixa
duvidas a ninguém de qual é o lado errado.

A justiça foi de férias… e já o era…
Os códigos foram feitos para confundir
E tentar que as maçonarias não sejam atingidas
Ela que estão em todo o lado como senhores
De poder incalculável zelando pelos interesses
Dos seus seguidores mesmo sendo os piores malfeitores!



Mas afinal qual é o mal?
Não são estes senhores
Os donos de meio Portugal?
Quem quer saber do cidadão comum?
Esse que pague a factura e não faça ondas
Porque ainda lhe caí em cima a culpa
Não assumida pelos criminosos
E como alguém tem de a pagar
Ainda lhe cai em cima o pecado dos mafiosos!

Bedina