sábado, dezembro 24, 2005
...porque é NATAL...um lindo presente...
...um presente de NATAL...
...Obrigada, AMIGO!
...assim te agradeço do coração:
Folhinhas
Folhas
Folhinhas
Folhonas
No Natal
Em qualquer dia
Nos cantos mais degradados
Que haja ao menos, alegria
Folhas
Folhinhas
Folhonas
Para aquecer o regaço
Daqueles que nada tendo
Dão ao menos um abraço
Folhas
Folhinhas
Folhonas
Coloridas, mesmo sem cor
Nos mais pobre dos locais
Mas que haja muito amor
Folhas
Folhinhas
Folhonas
Estou p´raqui a divagar
Nas esperança do que digo
Se venha algures confirmar
leandro
...Obrigada, AMIGO!
...assim te agradeço do coração:
Folhinhas
Folhas
Folhinhas
Folhonas
No Natal
Em qualquer dia
Nos cantos mais degradados
Que haja ao menos, alegria
Folhas
Folhinhas
Folhonas
Para aquecer o regaço
Daqueles que nada tendo
Dão ao menos um abraço
Folhas
Folhinhas
Folhonas
Coloridas, mesmo sem cor
Nos mais pobre dos locais
Mas que haja muito amor
Folhas
Folhinhas
Folhonas
Estou p´raqui a divagar
Nas esperança do que digo
Se venha algures confirmar
leandro
sexta-feira, dezembro 23, 2005
...resposta a pedido urgente de...NATAL...
Natal despido?…
não te encontro a roupa
apenas ouço o lamento
o choro contido, o olhar
ansioso algo ternurento
pedindo em segredo
um consolo contido
nada de efusivo…
um só gesto…pedes
não és um ninguém…
tens de perto alguém…
que te sente, te entende,
te compreende…
te estende a mão…
de material não há nada…
de amor há que chegue…
toma…quero dar-te
o teu quinhão
que te aqueça,
te abrande a dor,
te sopre o calor…
duma solidariedade
infinda…e…não te esqueças
de mim por favor!
continuas despido?…
tens agora casaco
mais apetecido:
tecido de amor…
desejado e retribuído…
Bedina
terça-feira, dezembro 20, 2005
...
segunda-feira, dezembro 19, 2005
...formas silenciosas de DAR...(cont.)
...formas silênciosas de DAR...
De "O Elogio do Silencio"
(de Marc de Smedt)
(14º trecho)
(........) Existem muitas hiostórias, no Zen, que falam do silêncio. O Mestre Deshimaru dizia que do silêncio se eleva o espírito imortal, especificando: "A vida actual é ruidosa, cacofónica. O Ioga e o Zen, utilizando métodos diferentes, são caminhos de retorno ao silêncio, que é a nossa natureza mais profunda. Silenciosa, a consciência eterna mantém-se, desde antes do nosso nascimento, para além da nossa morte. Ser silêncioso: voltar à origem da natureza humana. Convocar o silêncio: a partir do silêncio, falar. A palavra torna-se profunda, o termo certo".
O conceito "I shin den shin", que significa, literalmente, "de espírito a espírito", e que o mestre Deshimaru traduzia por "da minha alma à tua alma", é a expressão zen que define a comunicação silenciosa entre dois seres.
No Ocidente, acredita-se que é preciso falar para comunicar, e por isso os silêncios que existem entre as pessoas tornam-se depressa pesados, e então dizemos qualquer coisa para disfarçarmos o embaraço sentido, para aniquilar o medo do aborrecimento: esta é uma doença do espírito, da qual falamos há muito tempo.
O receio de viver o silêncio criou uma cultura, até mesmo uma civilização, superficial, que cortou com estes momentos intensos onde nos deixamos flutuar nas vibrações do meio ambiente, numa espécie de osmose subtil que perpassa cada ser, e que em vez disso tenta antes de mais mostrar-se através de um discurso mordaz que pretende agitar as ideias, e que se torna, a maior parte das vezes, desinteressante ou banal, o que é, no mínimo, preocupante.
Existe um essencial dentro de cada um de nós que pede para falar, mas que não sabe como: antes de escutá-lo, é preciso calar.(....)