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quarta-feira, setembro 21, 2005

 

Sem sentido...

sem sentido…

arruma, (des)arruma
lava, enxuga,
estende e recolhe,
baixa, levanta,
abre e fecha,
tudo num círculo
vicioso, não se entende
se pode ser cortado,
mas urge que o faça,
não sei por onde comece,
tenho receio…
e se fenece?
falta de ar renovado,
baralha-se tudo
deitam-se as cartas…
decide-se… contudo,
por onde se vão
elas esgueirar,
já que (des)irmanadas,
essas, não conseguem par!
cuidado contigo amigo,
a barafunda é tal,
que ficarás sem abrigo,
mas antes aceita
este destino fatal:
o do “sem sentido”…
aprende a entrar
neste jogo maluco,
louco e sem parar…
verás como até é saboroso,
se lhe tirares o lado tosco,
serve-se a escaldar…
vem sem demora amigo,
aprende comigo!
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