sexta-feira, outubro 21, 2005
...SILÊNCIO...e o físico...
de “o elogio do silêncio”
(de Marc de Smedt)
(……) se o próprio ouvido e o cérebro criam ondas que se assemelham ao ruído, se o feto vive num universo sonoro e se apercebe de certos sons, podemos supor que até os genes – constituintes essenciais do material celular que forma o nosso património genético, que na sua maior parte se mantiveram inalterados durante milhares de anos (os genes do cancro, por exemplo), estando mesmo alguns presentes nas formas de vida mais primitivas – fabricam o ruído, na medida em que são eles os portadores da informação que o descodifica.O silêncio é uma noção abstracta. É um termo que indica essencialmente a ausência de palavras, portanto designa um ambiente onde reina um vazio relativo de ruídos perceptíveis pela consciência. Também o podemos definir como uma atitude interior própria da consciência: o acto de fazer silêncio, ou em silêncio, está relacionado com o comportamento e a psique de diversas maneiras. (……)
(segundo apontamento...)