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domingo, novembro 20, 2005

 

...RUÍDO ENSURDECEDOR...




O "conto" da mentira...

Conta...conta...e…
…, conta...,
Não!...pára!
Não digas mais nada,
Já percebi
E com mágoa,
É ela a crua mentira,
Tentativa vã
De se mostrar disfarçada,
Sedução usada,
Meia verdade para temperar,
Apimentada
Com sabor amargo,
De quem a sabe montar,
...dor demais, para suportar!

Saber mentir
É uma arte
Quem não o sabe,
Fica perplexo
Não tem nexo
Para o normal!
Significa o sal
Para quem não se purifica
E que aprende esta forma
De estar, de manipular,
Para usufruir
Gozo lhe dar
No seu saber de mentir!
Nunca pára, há que treinar,
A técnica “apurar”!

Minha alma retorce-se toda,
Ao ouvir tal palavra
Odeio a falsa bondade, tola,
Capaz de enganar idiotas,
Mesmo que instruídos, poliglotas...

Nada percebem, nada distinguem,
Sentem-se senhores donos,
Detentores de toda a “verdade”
Os mais fáceis de seduzir!

Objectivo conseguido:
Encantar, usar, chupar,
Enganar, driblar,
Com capa de santidade,
Juntando “pura” bondade,
Fingida, bem montada,
Ela, a mentira, afinal
Para todo o pérfido, é um meio,
Que usa, sem receio!

Se apanhado for...
(Depende da gravidade)
Mantê-la com falso pudor,
Ou então sugerir meia verdade,
Fingindo que...há dor...

Será que sempre ganhará quem mente
Perante quem é sincero, que de repente,
E por longo tempo, lhe vê negado
O direito de exigir a verdade,

De ser acreditado?

Bedina


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