quinta-feira, novembro 03, 2005
...ruído silênciado...
soluço
năo sai…encravou
a palavra que quero
dizer duma vez
entrecortada ficou…
apanhada de surpresa
ela ia sair mas caminho
arrepiou…esperta,
sem dúvida…
năo era preciso, năo,
que o choque do que viu
fosse tamanho…
ia caindo,
à parede se agarrando,
soluçou…tremeu a garganta
de dor tamanha e tanta!
Bedina
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tenho andado a pensar... acho que não há silêncio naquilo que não é dito... como não há silêncio na ausência ou no abandono - porque tudo o que não é dito por falta de "outro" acaba por ressoar cá dentro, seja em revolta ou lamúria ou de outra forma qualquer. Parece-me que o verdadeiro silêncio só se consegue em comunhão com alguém (quanto mais não seja connosco próprios)...
Um beijo grande
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Um beijo grande
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