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sexta-feira, dezembro 02, 2005

 

coisa estranha…

no ar anda qualquer coisa,
tanto de indefinido…
como eu de pressentimento,
acesas estão as antenas
do perigo
decorre o tempo em unidades
mínimas, mas longas,
e eu sempre esperando
perceber que se está passando
comigo
de repente quebra-se o ar
abrem-se as folhas de par em par
vislumbro o interior e encontro
uma pétala de “beira-mar”
com sentido…
abrem-se-me os lábios
em rasgado sorriso…
tranquila de bem-estar plena
afinal o sinal nem sequer era
aborrecido
falta de coragem?
não creio, mais depressa temor,
de tão pouco habituada ao bom
já nem penso que existe amor
não sofrido
serenei…relaxei…aquietei-me,
e então aconteceu o que já
há muito eu não tinha, e
estava esquecido…amei-me
em colorido!

Bedina
1/12/05


Comments:
Parabéns pela poesia bem diversa das "Pontuações", claro está, diversas! Convido-a a dar um saltinho bem aqui ao lado (somos quase vizinhos...): http://shrineofhypnos.blogspot.com/
Vai ver que é interessante. Convidei para esta quinzena o nosso bem querido Alberto Caeiro. Contudo, fico com a ideia que se faz sempre acompanhar do seu verdadeio "Senhor"! Lá chegará o dia em que o convidaremos também. Depois digo-lhe como aqui cheguei... Sim, para as surpresas, não podemos "dar cabo" delas de uma só vez (devem ser influências do Código Da Vinci!). Por ora... até depois! Bacio. Paolo.
 
Se disseste o que eu entendi, é muito bom ver-te assim. E que continues a amar-te em colorido, sempre.

Com beijos muitos
 
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