sexta-feira, janeiro 27, 2006
...esperança viva...
espero…
que as nuvens deixem de ser negras
que o orvalho me refresque a memória
que a chuva lave da calçada as pedras
que a neve permita castelos de glória!
erguer-me acima de mim própria
continuando a caminhar sem desviar
emoções ao serviço do objectivo
e dos lados indo colhendo o sonhar
chegar a porto longe e seguro
então poder sem medo descansar
armas recolhidas, guardadas
não ter necessidade de as usar!
desarmar perante a agressividade
responder-lhe com a minha paragem
a amar sem a menor possibilidade
de ser interrompida pela aragem…
assim corresponder
assim responder
assim estar e viver
não sentir pingo de frio
nem do vento o assobio
deslizar suave como o rio!
Bedina