sexta-feira, fevereiro 24, 2006
...passagem difícil...
atravessar no escuro…
não, não preciso de nada
nem lamparina nem lanterna
basta-me a minha alma
ela sabe o caminho…
a alma limpa e penada!
o negro absurdo
de que me cubro
não é mais que susto
do avanço a tatear
sendo eu luz no escuro!
vejo ao fundo dum corredor
a esperança por mim tecida
em mil névoas envolvida
tudo ainda só prometedor
duma clareza adormecida
é necessário o dia despontar
aí se vai poder clarificar
o novelo de linho emaranhado
que atravessou a noite em claro
na esperança de ao dia chegar!
tudo se consumou
como é evidente não era sonho
apenas projecto a encaminhar
agora com contornos
bem percebidos e visíveis
chegou o momento de o aplicar!
Bedina
não, não preciso de nada
nem lamparina nem lanterna
basta-me a minha alma
ela sabe o caminho…
a alma limpa e penada!
o negro absurdo
de que me cubro
não é mais que susto
do avanço a tatear
sendo eu luz no escuro!
vejo ao fundo dum corredor
a esperança por mim tecida
em mil névoas envolvida
tudo ainda só prometedor
duma clareza adormecida
é necessário o dia despontar
aí se vai poder clarificar
o novelo de linho emaranhado
que atravessou a noite em claro
na esperança de ao dia chegar!
tudo se consumou
como é evidente não era sonho
apenas projecto a encaminhar
agora com contornos
bem percebidos e visíveis
chegou o momento de o aplicar!
Bedina
Fevereiro de 2006