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sexta-feira, julho 28, 2006

 

...águas MORNAS...



águas mornas…

sobrevive-se…
nada de entusiasmante
nada de horripilante
nem frio nem quente
é quase indiferente
mas sobrevive-se...
pequenas coisas somam-se
e transformam-se
com ar para aliviar…
carregam-se baterias
de pouca energia…
o suficiente e
sobrevive-se…
o toque da arte
da natureza
do saber e do ver
é preterido em favor
do eu que é ser…
é triste mas sobrevive-se…
o morno também não dói
vantagem destas águas…
por vezes as mais sensatas
para quem já passou
por momentos tórridos
e gélidos…um todo
necessário para perceber
em que água se está a amolecer
e…ajuizar como e se quer
continuar a sobreviver!

Bedina

2005


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