sábado, março 03, 2007
...DOR, TRISTEZA, CONVERSÃO...
Porque tanto doi a ferida
Porque não sara
É antiga
Mas volta sempre,
e sempre…repetida.
Cada vez mais aberta
Já coisa certa
Vem de dia, vem de noite,
Não abranda, intensifica,
Não entendo.
Ela não deixa,
Não se clarifica
E aumenta sem parar
Basta espaço lhe dar,
Basta por vezes falar,
A palavra compromete,
Faz doer, e derrete,
Então rebenta,
E sangra, a profunda
Dor imunda....
Nunca sonhada,
Nunca vivida, nem pensada,
Tem tamanho, é pesada!
E acreditas, nela...assim?
Pois nem duvido...e ai de mim!
Dor que doi e bem se sente,
Não é como a de tanta gente,
Que à noite grita, e de dia é nada,
Medita..., pensa bem, dá-lhe a volta,
persegue-a, não a deixes parada
queima-a, devagar…nunca de repente!
e por fim…vais vê-la certificada!
Bedina
Porque não sara
É antiga
Mas volta sempre,
e sempre…repetida.
Cada vez mais aberta
Já coisa certa
Vem de dia, vem de noite,
Não abranda, intensifica,
Não entendo.
Ela não deixa,
Não se clarifica
E aumenta sem parar
Basta espaço lhe dar,
Basta por vezes falar,
A palavra compromete,
Faz doer, e derrete,
Então rebenta,
E sangra, a profunda
Dor imunda....
Nunca sonhada,
Nunca vivida, nem pensada,
Tem tamanho, é pesada!
E acreditas, nela...assim?
Pois nem duvido...e ai de mim!
Dor que doi e bem se sente,
Não é como a de tanta gente,
Que à noite grita, e de dia é nada,
Medita..., pensa bem, dá-lhe a volta,
persegue-a, não a deixes parada
queima-a, devagar…nunca de repente!
e por fim…vais vê-la certificada!
Bedina
2005