sábado, março 24, 2007
...o sonho e a aventura...
fazer-se ao mar…
içar a vela
a mais alta a mais bela
que de longe faz sonhar…
o barco, tosco e mal
amanhado, sem ela , a vela,
não se faz ao mar…
precisa dela, condição
de poder levar consigo
o sonho dos que ao abrigo
duma vela se aventuram
querendo primeiro
encontrar-se consigo
mesmo passando medos,
tremendas incógnitas,
julgam em local de aflição
o que está dentro de si
que se lhes mostra claro…
concordo… só que nunca vi
que tal sucedesse
é mais o sonho…mas aí
não há quem se atrevesse
a reconhecê-lo…seria
o desabar, desintegrar
de personalidades, frágeis
que não se podem enfrentar
dai a velha procura, a loucura
de, em casca de noz, se fazer ao mar…
içar a vela
a mais alta a mais bela
que de longe faz sonhar…
o barco, tosco e mal
amanhado, sem ela , a vela,
não se faz ao mar…
precisa dela, condição
de poder levar consigo
o sonho dos que ao abrigo
duma vela se aventuram
querendo primeiro
encontrar-se consigo
mesmo passando medos,
tremendas incógnitas,
julgam em local de aflição
o que está dentro de si
que se lhes mostra claro…
concordo… só que nunca vi
que tal sucedesse
é mais o sonho…mas aí
não há quem se atrevesse
a reconhecê-lo…seria
o desabar, desintegrar
de personalidades, frágeis
que não se podem enfrentar
dai a velha procura, a loucura
de, em casca de noz, se fazer ao mar…
Bedina
2006