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quinta-feira, maio 17, 2007

 

...mergulhando...



mergulhando…
tenho duas alternativas:
ou devagar ou duma só vez…
nem sempre escolhi a mais apropriada
a maior parte das vezes nem pensava
o meu nervo, a minha impulsividade,
trocavam-me as voltas sem piedade
suave sensação! deixar-me ir
sem qualquer persuasão…
retirava assim o meu peso de cima
mal me sentia a afundar lentamente
meio atordoada mas serena finalmente!

ao vir ao decima… voltado o ruído
afastava as gotas que sobravam
com a mesmo sensação que as pétalas,
quando sozinhas, vão sugando o orvalho…
a prestações ia subindo um calor
pelo caule, o meu corpo, e
espalhava-se junto com o cheiro
inegável do mar: era do sal o odor!
as algas contribuíam para o equilíbrio,
o iodo como sempre o salvador
tudo conjugado para sentir no meu ser
o eterno alívio da dor e um inegável prazer!

mergulhar cada vez mais me atrai
até o lavar das penas, de cima, me sai
e recupero toda a energia mal gasta
em fantasias inúteis que o meu ser afasta!

Bedina


2007

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