domingo, junho 03, 2007
...há sempre um dia a seguir...
e amanhã?
retoma-se o caminho, ladeado de silvas
mas também de rosas sem espinhos,
de papoilas coloridas, de ouriços envergonhados,
de águas estagnadas de pântanos enrugados
de tanta lágrima vertida, de cântaros partidos,
de construções erguidas à memória dos antigos,
onde se vai beber o suco da vera sabedoria,
procurando que ela se entranhe na nossa vida…
a seguir, mastigando o sol do fim do dia
e bebericando o pálido tom da lua em seu redor,
olha-se o céu e vem a óbvia pergunta:
Deus isto é tudo para meu proveito e valor?
aceito, humilde, sentindo-me o mais pequeno ser
mas grato a toda a natureza no seu máximo poder,
bondade de quem nos conduz pelas sombras,
invisível e acolhedor e está lá sempre que ela vem: a dor!
amanhã… é outro dia, obriga-te, ergue-te, assobia,
senta-te, pensa, imagina, junta e vê o que resulta
de tanto pormenor que te rodeia, sorri e… continua esta via!
retoma-se o caminho, ladeado de silvas
mas também de rosas sem espinhos,
de papoilas coloridas, de ouriços envergonhados,
de águas estagnadas de pântanos enrugados
de tanta lágrima vertida, de cântaros partidos,
de construções erguidas à memória dos antigos,
onde se vai beber o suco da vera sabedoria,
procurando que ela se entranhe na nossa vida…
a seguir, mastigando o sol do fim do dia
e bebericando o pálido tom da lua em seu redor,
olha-se o céu e vem a óbvia pergunta:
Deus isto é tudo para meu proveito e valor?
aceito, humilde, sentindo-me o mais pequeno ser
mas grato a toda a natureza no seu máximo poder,
bondade de quem nos conduz pelas sombras,
invisível e acolhedor e está lá sempre que ela vem: a dor!
amanhã… é outro dia, obriga-te, ergue-te, assobia,
senta-te, pensa, imagina, junta e vê o que resulta
de tanto pormenor que te rodeia, sorri e… continua esta via!
Bedina
2007