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sábado, setembro 15, 2007

 

...este mundo que eu não QUERO!...






Mundo este, parido por geração...

O...da minha desilusão
Cada vez mais cruel tornado
Ainda há...”esse”... porque nasce?
Num mundo de tanto contraste

Porque sofrem uns e outros não
Porque morrem os inocentes
Porque vingam os indigentes
Porque ganham os vigaristas,
São premiados, pessoas benquistas!
Planeta azul, mundo cão,
Todos iguais à partida...mas não são,
Quantos caminhos diferentes seguirão...


Na ciência, reais descobertas...
Mais anos se vive, mais tarde se morre,
Serve a todos? Não...só para alguns,
Os escolhidos da sorte,
Porque para aquele, o que é pobre,
Esse não vislumbra sequer sombra de luz,
Assim nasceu, assim morre.

Muito penou, muito trabalhou, muito pagou,
E sempre lhe foi dito: nada tem, nada produz!
Tem causas esta forma de vida...?
Labirintos como as catacumbas, só penumbras!


Religiões, causas ecológicas
Ideais políticos, sociais
Organizações, associações mundiais
Para quê, que alteraram?
Valeu a pena manter tanta luta
Vã, inglória, porque expiatória
Resolver problemas, discrepâncias dissolvidas,
Porque resolvidas? Não...nada se muda com “emblemas”,
Mundo este onde impera tudo o que é estratagema,
Onde apesar de tudo existem ainda “dilemas”...
Estará nestes muito poucos a salvação,
Ou ter-se-á de recorrer a alguma outra,
Mas desta vez, “verdadeira” revolução?



Bedina

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