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quarta-feira, novembro 21, 2007

 

...amor maternal...








sensação terna e profunda
ter nos braços a criança pequena
que faz ressurgir do fundo da alma
o que de melhor lá guardamos…
pequenino ser que cheiras a bebé
tão dependente, tão meigo, tão insistente
damos por nós, adultos, embevecidos
a sorver os teus tons, recém-nascido!

ver progredir a tua existência
cada sorriso, cada beicinho, cada choro
cada movimento… vais-te tornando
numa pequenina amostra de gente…
nada há de mais belo e terno na vida…
gosto demais destes momentos
em que me encontro amolecida
perante os ruidinhos destes rebentos!

embala-lo então é supremo prazer
tão nosso é este pequeno ser!
todo ele pede o aconchego,
os nossos braços a envolver
balançando levemente o corpo
cantando baladas de adormecer
é um anjo que nos atinge
no mais puro da alma e nos
faz de amor entontecer!

Bedina



Novembro de 2007

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