quinta-feira, setembro 23, 2010
folhas de mim...
dentro das minhas
folhas
sonho as palavras
falo em silêncio
leio entrelinhas
visto-me de letras
envolta nas emoções
dispo-me de medos
insatisfeita
deslumbro-me com ilusões
navego num mar de segredos
que não me contei
suspiro um vendaval
de desabafos celestiais
recolho-me em conchas e búzios
em forma de oração
(re)vejo-me em reflexos de espelhos
lambo as feridas do passado
vivo o ontem
o hoje e o amanhã
lavo as lágrimas
e nasço num futuro
oferecido agora
em mil sorrisos
a preto e branco coloridos
colo-me em mil pedaços
poço de contradições
desejo(-te)
por entre as folhas
e descanso tranquila!
Bedina
______________________
folhas
sonho as palavras
falo em silêncio
leio entrelinhas
visto-me de letras
envolta nas emoções
dispo-me de medos
insatisfeita
deslumbro-me com ilusões
navego num mar de segredos
que não me contei
suspiro um vendaval
de desabafos celestiais
recolho-me em conchas e búzios
em forma de oração
(re)vejo-me em reflexos de espelhos
lambo as feridas do passado
vivo o ontem
o hoje e o amanhã
lavo as lágrimas
e nasço num futuro
oferecido agora
em mil sorrisos
a preto e branco coloridos
colo-me em mil pedaços
poço de contradições
desejo(-te)
por entre as folhas
e descanso tranquila!
Bedina
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terça-feira, setembro 07, 2010
JULGAMENTO Pedófilo
Quando o fumo encobre o fogo…
JULGAMENTO PEDÓFILO
A sentença foi clara e em força!
As vítimas inocentes da Casa Pia
Viram chegar a culpa aos acusadores
Sentiram-se um pouco mais leves
Das suas tristezas, das suas dores
Mas… quem diria: o ruído constante
Em todo o lado, dos abusadores
Proclamando a sua inocência
E levando o povo na mão
Para hipotética absolvição!!!
Se para mim é insultuoso e dói
Como não será para as pobres vítimas
Que vêm os culpados pavonear-se
Como se de inocentes se tratasse…
A CSocial quer torná-los heróis,
A eles os safados e hediondos pedófilos,
Aos juízes culpam de terem sido justos…
E tanto irão fazer, gritar e gemer
Que muitos acreditarão
No que eles querem fazer crer!
A verdade é que foram considerados
Os culpados com penas das que não dá
Para suspender…
Nunca ninguém esquecerá a sentença
Nem nunca mais ninguém os quererá ver!
Fez-se justiça finalmente!
Apesar das influências de alto “poder”
E de muitos ficarem de fora a ver…
A maçonaria não conseguiu o que queria
E na justiça fez-se “dia”!!!
Bedina
7/9/2010
JULGAMENTO PEDÓFILO
A sentença foi clara e em força!
As vítimas inocentes da Casa Pia
Viram chegar a culpa aos acusadores
Sentiram-se um pouco mais leves
Das suas tristezas, das suas dores
Mas… quem diria: o ruído constante
Em todo o lado, dos abusadores
Proclamando a sua inocência
E levando o povo na mão
Para hipotética absolvição!!!
Se para mim é insultuoso e dói
Como não será para as pobres vítimas
Que vêm os culpados pavonear-se
Como se de inocentes se tratasse…
A CSocial quer torná-los heróis,
A eles os safados e hediondos pedófilos,
Aos juízes culpam de terem sido justos…
E tanto irão fazer, gritar e gemer
Que muitos acreditarão
No que eles querem fazer crer!
A verdade é que foram considerados
Os culpados com penas das que não dá
Para suspender…
Nunca ninguém esquecerá a sentença
Nem nunca mais ninguém os quererá ver!
Fez-se justiça finalmente!
Apesar das influências de alto “poder”
E de muitos ficarem de fora a ver…
A maçonaria não conseguiu o que queria
E na justiça fez-se “dia”!!!
Bedina
7/9/2010
sábado, maio 02, 2009
Percorro o olhar pela imensidão
Das águas que correm serenas
À minha frente para lado nenhum
Espanta-me o seu poder
Não entendo o seu querer
Sossega a minha alma
Traz serenidade onde havia turbulência
Compraz-me deixar-me envolver
Numa tão grande avalanche
Que me dá o mote dum viver
Nunca imaginado mas poderoso
E grande, tão grande que
Quase me posso perder…
Não tem perigo pelo muito do meu saber
Mais jovem fosse e não saberia que fazer…
Não faz mal eu não entender
Basta deixar-me levar,
de toda esta imensidão me aproximar,
e usufruir sem mais nada desejar!
Bedina
Das águas que correm serenas
À minha frente para lado nenhum
Espanta-me o seu poder
Não entendo o seu querer
Sossega a minha alma
Traz serenidade onde havia turbulência
Compraz-me deixar-me envolver
Numa tão grande avalanche
Que me dá o mote dum viver
Nunca imaginado mas poderoso
E grande, tão grande que
Quase me posso perder…
Não tem perigo pelo muito do meu saber
Mais jovem fosse e não saberia que fazer…
Não faz mal eu não entender
Basta deixar-me levar,
de toda esta imensidão me aproximar,
e usufruir sem mais nada desejar!
Bedina
domingo, abril 05, 2009
...tanto me deu e tem dado que pensar...
por aqui muito me veio visitar,
coisas antigas e já passadas,
coisas novas...de luto trajadas,
mas sempre a esperança..
essa que posso encontrar,
quando em sã entendimento,
me possa sobre o meu poço debruçar...
Bedina
por aqui muito me veio visitar,
coisas antigas e já passadas,
coisas novas...de luto trajadas,
mas sempre a esperança..
essa que posso encontrar,
quando em sã entendimento,
me possa sobre o meu poço debruçar...
Bedina
quarta-feira, março 18, 2009
...o caminho...
o caminho que sigo…
posso fazer o caminho que quero…
mas qual o mais certo o mais adequado
ao meu actual e permanente estado?
não quero caminhar sem me dar conta
de quem me procura e se põe ao meu lado
quero olhar em frente e seguir com
um sorriso nos lábios já gastos
pelo tempo em que mal se abriam…
quero ir o mais a direito que puder
sem me deixar levar por pressas
stress ou outro pretexto qualquer…
com fé é na frente que se põem os olhos
já cansados de tanto evitar ver…
não quero dar nunca por finda a caminhada
não quero atrasar-me no meu destino
quero acompanhar o ritmo de tudo onde há vida!
Bedina
posso fazer o caminho que quero…
mas qual o mais certo o mais adequado
ao meu actual e permanente estado?
não quero caminhar sem me dar conta
de quem me procura e se põe ao meu lado
quero olhar em frente e seguir com
um sorriso nos lábios já gastos
pelo tempo em que mal se abriam…
quero ir o mais a direito que puder
sem me deixar levar por pressas
stress ou outro pretexto qualquer…
com fé é na frente que se põem os olhos
já cansados de tanto evitar ver…
não quero dar nunca por finda a caminhada
não quero atrasar-me no meu destino
quero acompanhar o ritmo de tudo onde há vida!
Bedina
sábado, março 14, 2009
luz difusa…
não te percebo
não te enxergo
eu quero ver
mas tu escondes-te
disfarças-te
mal te aproximas
e eu queria tanto
vem de vez
não te percas
no caminho da incerteza
não aguentaria
tanta crueza…
torna-te clara,
ó luz difusa,
que me atrais e
de quem tanto espero!
preciso perceber
bem o que és… serás nada?
ou serás musa?
Bedina
não te percebo
não te enxergo
eu quero ver
mas tu escondes-te
disfarças-te
mal te aproximas
e eu queria tanto
vem de vez
não te percas
no caminho da incerteza
não aguentaria
tanta crueza…
torna-te clara,
ó luz difusa,
que me atrais e
de quem tanto espero!
preciso perceber
bem o que és… serás nada?
ou serás musa?
Bedina
terça-feira, fevereiro 24, 2009
...pode ser qualquer um...
Não importa quem está no retrato…
Olhar indefinido, pestanas a valer,
Um colo a prumo e erguido
Um meio sorriso a derreter
Não há gestos nem sinais
Não há movimento sequer
Apenas ali estampado o rosto
Mais que parado do ocupante
Que se pretende retratado…
Depois… depois uma pincelada
Para tornar mais viva e apetecida
A imagem que se quer acabada
Mas que se torna pouco interessante
Porque afinal está muito parada
Não desperta curiosidade mas está lá
O tal retrato que em vez de sol é em fá,
Dum personagem imaginado, quiçá!
E o mais estranho é que pede
Para ser emoldurado…
Que fazer com tal assombração?
Fazer-lhe a vontade, pois então…
e…pô-lo em que lugar?
Numa parede despida de gente
Que esteja disposta a recebê-lo
E consinta em se deixar furar!
Bedina
Olhar indefinido, pestanas a valer,
Um colo a prumo e erguido
Um meio sorriso a derreter
Não há gestos nem sinais
Não há movimento sequer
Apenas ali estampado o rosto
Mais que parado do ocupante
Que se pretende retratado…
Depois… depois uma pincelada
Para tornar mais viva e apetecida
A imagem que se quer acabada
Mas que se torna pouco interessante
Porque afinal está muito parada
Não desperta curiosidade mas está lá
O tal retrato que em vez de sol é em fá,
Dum personagem imaginado, quiçá!
E o mais estranho é que pede
Para ser emoldurado…
Que fazer com tal assombração?
Fazer-lhe a vontade, pois então…
e…pô-lo em que lugar?
Numa parede despida de gente
Que esteja disposta a recebê-lo
E consinta em se deixar furar!
Bedina